A constante evolução de tecnologia na agricultura, tem afetado diretamente e positivamente a bovinocultura de leite. Na Cooper A1 os associados contam com a assistência técnica para evoluir na produtividade e qualidade, são os técnicos os responsáveis por levar informação até os cooperados e orientá-los, afim de fazer a propriedade funcionar da melhor maneira possível.
Os produtores rurais contam ainda com projetos como o Escola A1 do Leite, que objetivam dar aos agricultores melhores perspectivas em relação aos trabalhos realizados. Atividades como Dias de Campo também são costumeiramente realizadas na Cooper A1, momento onde o trabalho técnico pode ser apresentado, de forma que, os associados usufruam do conhecimento dos profissionais. No dia 9 de novembro, alguns associados da cooperativa fizeram-se presentes na Associação dos Funcionários da Cooper A1, em Palmitos, para palestras sobre manejo de criação de bezerras e novilhas e nutrição de recria. Na parte da tarde, foi realizado o encontro de novembro do Escola A1 do Leite, fase 1, com dia de campo na propriedade do associado Jerry Odair Kirsten.Troca de conhecimento e Dia de Campo
São os profissionais técnicos da Cooper A1 que estão todos os dias a campo, em visita aos cooperados, eles auxiliam os produtores a tomar decisões coerentes que tragam bons resultados. Além deles, os associados contam com informações trazidas através de palestras. Na manhã do dia 9, os presentes assistiram três palestras, a primeira foi conduzida pela médica veterinária da Cooper A1, Graziela Hoff Gloger, sobre Manejo de Criação de Bezerras e Novilhas. Na sequência os senhores, Valmir José Reichert da Nutrifarma, e Neuri Vicente Rampazzo Cargill da Nutron falaram sobre Nutrição de Recria. Para completar a programação, durante a tarde cooperados e colaboradores da Cooper A1 fizeram uma visita ao sistema de criação de bezerras do senhor Jerry Odair Kirsten, na linha Santo Antão. O engenheiro agrônomo da Epagri, Ruan Benvenutti conduziu os trabalhos. Segundo Graziela, foi trabalhado com os produtores a parte teórica de como criar bem as bezerras, desde o pré parto, depois como funciona no momento do parto, fornecer o colostro, aleitamento da terneira, como devem ser as instalações e acompanhamento de peso. Além disso, foi realizada uma breve abordagem sobre as rações. “Esse dia de campo foi o encontro do mês de novembro do Escola A1 do leite, fase 1. É importante que os agricultores saibam que as boas práticas de criação de bezerras são determinantes no futuro da atividade de leite na propriedade”, disse Graziela.Atividade do leite na Cooper A1
Considerada com a fonte principal de renda mensal dos produtores rurais, a atividade da bovinocultura de leite tem se profissionalizado, um exemplo disto são os estudos para a criação de bezerras. Embora os produtores estejam em período de conhecimento e adaptação, alguns tem feito planos para iniciar com as técnicas. É o caso dos associados Jerry e Marlise, a sete anos trabalhando com a Cooper A1. “Vamos começar com o pré parto, não temos ainda pois falta estrutura, mas é o próximo passo”, comentou Marlise. Ambos ressaltaram a confiança no trabalho junto com a equipe técnica, através do acompanhamento os produtores têm segurança na realização dos novos procedimentos. A médica veterinária, Jaqueline Gaspary Alves comentou sobre os riscos de doenças quando não há instalações adequadas: “em geral, as acomodações dos animais não oferecem muito conforto, isso pode vir a causar doenças, como diarreia, pneumonia, entre outras”. Com o intuito de reformular esse cenário, a Cooper A1 iniciou alguns anos atrás, um trabalho de conscientização no campo com os produtores cooperados. A ideia é que os produtores adotem técnicas de manejo que garantam ao animal pleno desenvolvimento corporal e maior custo benefício.Para uma criação adequada
A perda de bezerras durante o período neonatal é o mais crítico, para evitar os produtores devem estar atentos à saúde e o crescimento dos animais. Logo após ao parto é fundamental que a bezerra mame o colostro o mais rápido possível no máximo 6 horas após o parto, sendo considerado ideal após 2 horas, pois o mesmo fornece para a bezerra proteção e energia, necessários para o início da sua vida. Desinfecção do umbigo com solução iodada três vezes ao dia, também está entre os principais cuidados com bezerras recém-nascidas. A técnica pode evitar infecções, pois em casos mais graves de infecções, há possibilidade de morte rápida, sem sintomas aparentes. Instalações adequadas, que protejam as bezerras de ventos e chuvas, podem evitar problemas respiratórios. Outros cuidados básicos são: identificação, fichas de controle de peso, aplicação dos brincos, descorna a partir dos 60 dias, aplicação mensal de vermífugo e acondicionamento em box, casinhas, bezerreiros individuais, água limpa e disponível em quantidade e qualidade.