Neste dia 1º de junho comemoramos, em mais de 85 países, o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) com o objetivo de incentivar o consumo de lácteos à população mundial. O gerente da atividade de bovinocultura da Cooper A1, Gilnei Caumo, reforça: “Trata-se de uma importante data de valorização do setor e para lembrarmos a relevância econômica e social do leite”.
E, dentro da cadeia produtiva, tudo começa lá no campo, com o trabalho e dedicação de milhares de produtores rurais. Na Cooper A1, hoje são 577 propriedades rurais que entregam, aproximadamente 8 milhões de litros de leite por mês e que são industrializados na Cooperativa Central Aurora Alimentos. Para enaltecer o trabalho do produtor, tomamos como exemplo a família do cooperado Ibanor Frozza, que trabalha na atividade há mais de 35 anos. Passando por grandes evoluções nos últimos anos, hoje a atividade leiteira da família Frozza está embasada no profissionalismo e figura o comprometimento de outras tantas famílias cooperadas que têm no leite sua vocação e principal fonte de renda.
Superando barreiras

Na propriedade da família Frozza, que mora na Linha Techio, interior de Palmitos, SC, a atividade de leite apresenta índices zootécnicos consistentes e está estruturada com 30 vacas em lactação e uma média de 20 mil litros de leite por mês. Mas, alcançar eficiência e boa estrutura de produção, exigiu muito trabalho, conversa e entendimento entre os quatro membros da família que são a mão de obra da atividade, seu Ibanor, a esposa Iselda, o filho Maiguel, e a nora Alessandra, esta última que foi quem protagonizou uma verdadeira mudança nos paradigmas de produção de leite da propriedade.
Alessandra está à frente da gestão zootécnica e de manejo da atividade há 13 anos, desde que casou com Maiguel e foi morar na propriedade. Ela aceitou o desafio de profissionalizar o trabalho e percorreu um caminho de muito estudo e aplicação gradativa dos conceitos de produção que aprendeu em todos os cursos oferecidos pela cooperativa. “Não sabia nada sobre leite ou vaca, conforme ia me aperfeiçoando e colocando em prática, dentro das nossas possibilidades, os resultados iam aparecendo, tanto em produção como financeiros, fui ganhando mais confiança e me apegando cada vez mais a esta profissão”, declara.
Praticamente tudo na atividade foi reavaliado, desde genética, instalações, cuidados com a criação de bezerras, investimento em silagem, nutrição de qualidade, higiene, passando pelo acompanhamento zootécnico detalhado, gestão financeira e, em especial, cuidados com o manejo, sanidade e bem-estar animal. Para Alessandra, os animais precisam ser tratados com respeito. “Amo as vaquinhas e parto do princípio que o animal tem as mesmas necessidades que a gente. É preciso observá-las e entender o que elas precisam para ficarem bem, e é impressionante como elas retribuem em dobro todo esse cuidado”, afirma.
Profissionalismo que faz a diferença
Segundo a médica veterinária e subgerente da atividade de bovinocultura da Cooper A1, Graziela Hoff Gloger, são esses detalhes que fazem a diferença. “Esse olhar sensível, aliado a gestão e a um conjunto de boas práticas, é o que define o profissional de sucesso. É preciso entender o animal como um ser único e especial, o qual o homem tem o privilégio de cuidar e dele tirar esse alimento tão precioso que é o leite”.
Graziela acrescenta que, o único caminho para a sustentabilidade da atividade leiteira nas pequenas propriedades é a profissionalização. “A Cooper A1 oferece todo suporte técnico, além de cursos, como o Escola A1 do Leite, que mostram o caminho, repassa conhecimento com embasamento teórico e ferramentas de gerenciamento facilmente aplicáveis”.
Se há um ponto em comum no bom desempenho de qualquer profissão ou atividade, é o amor e a dedicação pelo que se faz. Isso tem de sobra na propriedade dos Frozza e em muitas propriedades leiteiras cooperadas. E neste Dia Mundial do Leite, Alessandra afirma categórica: “Tenho muito orgulho em ser produtora de leite, para mim não tem nada mais valioso do que de alguma maneira, poder contribuir com a alimentação de outra pessoa, e fazer parte dessa cadeia que produz um alimento de qualidade e que remete a cuidado e carinho”.
Tendo a família Frozza como exemplo, a Cooper A1 parabeniza todos os produtores de leite que diariamente superam obstáculos e dificuldades, vão à luta em busca de profissionalização e realização pessoal e profissional.


