O Sindicato Nacional da Indústriade Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que coordena há 12 anos a CampanhaContra Defensivos Ilegais no país, divulgou dados que apontam o ano de 2013como um divisor de águas na questão da falsificação e contrabando dosagroquímicos ilegais. Até 2010 produtos falsificados representavam 5% dasapreensões; em 2013 esse número cresceu para 50%, ou seja, produtosfalsificados ganharam mercado na comercialização ilegal e se equipararam aos decontrabando.
Em 2013 as apreensões totalizaram34,6 toneladas representando um incremento de 166%, se comparado a 2012, quando13 toneladas foram apreendidas. Desse total, mais de 18 toneladas foramapreendidas no Estado do Rio Grande do Sul, seguido por São Paulo, MinasGerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. O total apreendido em 12 anosde campanha, ou seja, 496,4 toneladas representa em área que deixou de sertratada 5.873.185 hectares.
Os delitos de produção,transporte, compra, venda e utilização de agroquímico contrabandeado oupirateado são considerados crimes de sonegação, contrabando e descaminho etambém enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais.
A recomendação para osagricultores é de que adquiram os defensivos agrícolas de revendedores,cooperativas e canais de distribuição credenciados pelas indústrias, sempreacompanhados dos documentos exigidos pela lei, da nota fiscal e da receitaagronômica para evitarem o uso de produtos ilegais em suas lavouras. A campanhanacional contra os defensivos ilegais mantém um serviço Disque-Denúncia (DD),criado para dar suporte à ação das autoridades. O número é 0800-940-7030 e aligação é gratuita. As denúncias são repassadas diretamente às autoridadespoliciais.
Fonte: Sindiveg