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Estados do Sul buscam certificação internacional como área livre de peste suína clássica (Sec. Agricultura de SC)

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Santa Catarina, Rio Grande do Sule Paraná unem esforços para obter a certificação internacional de área livre depeste suína clássica junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Ossecretários de Agricultura e representantes da área de defesa sanitária dostrês estados estarão reunidos nesta segunda-feira (30) para definir asestratégias para o reconhecimento internacional em maio de 2015. O encontroacontecerá às 10h em Florianópolis, na sede da Secretaria de Estado daAgricultura e da Pesca.

A partir de 2015, a OrganizaçãoMundial de Saúde Animal passará a certificar os países, ou áreas dentro depaíses, como livres de peste suína clássica (PSC). O reconhecimento de árealivre de PSC favorece o acesso da carne suína aos mercados mais competitivos domundo. Durante a reunião será discutido o protocolo de ações na região sul paraviabilizar a certificação. Segundo o secretário Airton Spies, para obter oreconhecimento internacional não basta que os estados sejam livres da doença,há uma série de procedimentos a serem cumpridos. “Os três estados do sul têmmeios e recursos para o atendimento às exigências e, por isso, a partir deagora, vamos iniciar os trabalhos para formalização do pedido de certificaçãoem setembro deste ano e concluir o processo durante a Assembleia Geral da OIEem maio de 2015”.

Em 2010, a região sul junto commais 12 estados foi declarada como área livre da doença pelo Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Santa Catarina é livre da doençadesde 1991. Recentemente, o Acre também obteve o reconhecimento do Mapa eatualmente o país possui 16 estados como área livre de peste suína clássica. Odiretor de Qualidade e Defesa Agropecuária de Santa Catarina, Roni Barbosa,explica que o fato de os outros 11 estados brasileiros não serem consideradoslivres de PSC não significa que a doença exista nessas regiões, apenas nãoforam realizados inquéritos epidemiológicos para comprovar a inexistência dovírus. Nos 16 estados livres da doença a vacinação foi suspensa em março de2004, já nos demais estados, que ainda não possuem essa classificação, orebanho suíno poderá ser vacinado se for notificada a enfermidade. A PesteSuína Clássica atinge apenas os animais e causa grande mortalidade.

“Hoje o Estado de Santa Catarinamantém um rigoroso controle das doenças animais e é reconhecido como área livrede febre aftosa sem vacinação, livre de peste suína clássica e africana,enquanto as demais enfermidades estão controladas. Santa Catarina realiza umcontrole sanitário muito eficiente através daCompanhia Integrada deDesenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinensede Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores”, afirmaRoni Barbosa.

Atualmente a OIE certifica seisenfermidades, das quais o Brasil já obteve o reconhecimento como área livre defebre aftosa com vacinação para 23 estados, sem contar Santa Catarina que é oúnico estado brasileiro livre da doença sem vacinação; área livre da peste dospequenos ruminantes e risco insignificante para a encefalopatia espongiformebovina (vaca louca).

Santa Catarina é o maior produtornacional de suínos, conta com 12 mil criadores integrados às agroindústrias eindependentes e produz anualmente cerca de 820 mil toneladas de carne suína, oque representa um abate de nove milhões de cabeças, além da comercialização de1,5 milhão de suínos para abate em outros estados. As exportações de carnesuína catarinense mantém um nível de 150 mil toneladas anuais, sendo o restanteda produção consumida nos demais estados.

A Organização Mundial de SaúdeAnimal foi criada em janeiro de 1924 para combater as enfermidades dos animaisem nível mundial e atualmente conta com 178 países membros, dispõe deescritórios regionais em todos os continentes e mantém relações permanentes com45 organizações internacionais. Um dos principais objetivos da Organização égarantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantiada segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmentedos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os paísescontra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: Sec. Agricultura de SC

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